Sommelier esclarece fim da denominação “Reservado”
Natália Molina, empresária e sommelier, comentou no programa Farol de Limeira a recente decisão das autoridades chilenas sobre as denominações de seus vinhos. Segundo reportagem do portal CNN, “Reservado, reserva ou gran reserva. Estes são termos que diferenciam o grau de qualidade de cada garrafa fabricada e que servem como norteadores das escolhas dos consumidores na hora das compras, principalmente das bebidas produzidas no chamado “novo mundo”. No entanto, um movimento de vitivinicultores têm começado a deixar de lado a utilização da nomenclatura, por entenderem que o uso foi “banalizado”. Uma das vinícolas pioneiras neste movimento foi a chilena TerraNoble. Os enólogos decidiram acrescentar palavras do vocabulário local para tentar caracterizar o potencial das garrafas. Os vinhos que costumávamos conhecer como “reservado”, aqueles que pertencem à linha de entrada, foram batizados de “Civis”, que traduzido do Latim significa “cidadão”. Na sequência, os vinhos mais elegantes e complexos receberam a denominação de “Azara”, uma homenagem ao arbusto mais encontrado no terroir do Vale do Maule. Aqueles que requerem mais rigor na produção, comumente conhecidos como “gran reserva”, também passaram a fazer referência à natureza dos vinhedos, ganharam o nome de “Algarrobo”, uma árvore típica do Chile”.
Para Natália, a decisão foi acertada porque ajudará na compreensão das novas denominações de vinhos chilenos, um dos mais comercializados no Brasil.
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Ilustração: Freepik