Sindicatos pedem volta de unidade do Ministério do Trabalho

Sindicatos pedem volta de unidade do Ministério do Trabalho

USTL e sindicatos parceiros e a gerência regional do órgão se reuniram com o prefeito para debater retorno a Limeira

Antonio Claudio Bontorim
LIMEIRA
claudio.bontorim@tribunadelimeira.com.br

Depois de muitos anos sem ter atendimento presencial em Limeira, o que agora acontece em Piracicaba, a Delegacia do Ministério do Trabalho pode estar voltando a atender presencialmente em Limeira, fazendo assim com que empresas, sindicatos e trabalhadores não tenham que se deslocar até o município vizinho. É o que estão cobrando sindicatos ligados à USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira), que se reuniram na terça-feira, 18, com o prefeito Mário Botion (PSD) e a gerente regional do Ministério do Trabalho de Piracicaba, Gabriela Albuquerque. De acordo com o presidente da USTL, Artur Bueno Jr., as entidades pedem a cessão de um servidor municipal e um local de atendimento para o órgão federal.
Segundo Bueno Jr. o prefeito se comprometeu a analisar rapidamente a situação. Já a gerente regional do Ministério do Trabalho, explicou que Botion pediu a formalização da demanda e, em anexo, a cópia de um convênio semelhante realizado em outro município, onde um servidor local está atuando pelo Ministério do Trabalho. “Além disso, considero razoável a disponibilização, pela prefeitura, de um local de atendimento”, afirmou Gabriela Albuquerque. O encontro foi organizado pela USTL e sindicatos parceiros, além do secretário de Desenvolvimento, Turismo e Inovação, Tito Almirall, e do assessor executivo da Secretaria de Saúde, Alexandre Ferrari.
O líder sindical disse, ainda, que o Ministério do Trabalho não possui presença física em Limeira há mais de 10 anos e, atualmente, serviços como o seguro-desemprego ou a expedição da Carteira de Trabalho são realizados pelo PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), mas no caso de qualquer incongruência no processo, situação recorrente, o trabalhador precisa se dirigir a Piracicaba, sede da Gerência. “A principal lacuna é a falta de orientação do trabalhador, que se não tiver representação sindical no município tem de se deslocar também e é um absurdo que uma cidade de quase 300 mil habitantes como Limeira fique sem atendimento presencial”, lembrou o sindicalista.

DEFINIÇÕES
A USTL lembrou, também, que o prefeito se comprometeu a analisar a realização de um convênio para a cessão de um servidor municipal, com perfil administrativo e vivência burocrática simples, que seria capacitado pela Gerência do Trabalho de Piracicaba. “Sua função seria o atendimento diário de trabalhadores, empresários, sindicatos e escritórios de contabilidade”, comentou a entidade. Botion também já sinalizou preliminarmente uma série de imóveis municipais onde o serviço poderia se realizar, sendo que tanto a gerente regional como o grupo de sindicatos acatou todas as alternativas apresentadas por Botion. “Os locais sugeridos contemplam a dinâmica do atendimento”, concluiu Gabriela.

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