Seringueira de praça está em brotação, mas deve secar
Antonio Claudio Bontorim
LIMEIRA
claudio.bontorim@tribunadelimeira.com.br
A seringueira rosa na Praça do Museu, na esquina com a 13 de maio, será removida assim que secar totalmente. A confirmação veio da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura, nesta semana, após a Tribuna de Limeira questionar sobre o aparecimento de alguns brotos no entorno do tronco, que começou a ser podado no início de janeiro deste ano. Em circulação pela Praça Coronel Flamínio, a reportagem da Tribuna notou a brotação da espécime, que é centenária, e foi vítima de vandalismo em 2020, quando seu tronco foi queimado no meio, entre as raízes aéreas.
Segundo a pasta, as brotações surgiram porque algumas raízes seguem ativas e, com isso a circulação da planta está presente também, favorecimento o aparecimento desses brotos. “Com acompanhamento dos técnicos da pasta, nota-se ainda a presença e queda de galhos secos – também como consequência do vandalismo sofrido na época e, assim, o que restou da figueira rosa será removida após sua total secagem”, confirmou a secretaria.
Com a queda de alguns galhos secos sobre a Rua 13 de Maio, a Prefeitura de Limeira deu início à poda da árvore no dia 2 de janeiro. Uma semana depois, a prefeitura confirmou a retirada, porém se especificar data, uma vez que estava chovendo muito no período. À época, a Secretaria do Meio Ambiente, explicou que era um “processo de poda de rebaixamento, observando-se que aumentou o número de galhos secos e a árvore já se encontra em fase de senescência”.
A secretaria de Meio Ambiente informou que naquele período a árvore já estava emitindo mais um sinal de risco, com a queda de um galho ainda maior, em consequência de um temporal ocorrido na cidade. A pasta havia informado, também, que depois das tentativas de recuperação, o estado fitossanitário estava comprometido. “A espécie arbórea passou por avaliação e foi observado que há muitos galhos podres, que são as raízes de sustentação da árvore”, explicou a pasta.
Ainda, naquele início de ano, o Departamento de Política Ambiental afirmou que num primeiro momento as ações estavam visando a segurança e a integridade física das pessoas, uma vez que processo de apodrecimento acelerou nos últimos dois anos e um processo de licenciamento ambiental está sendo feito para um laudo técnico. Ainda em janeiro, a própria pasta informou que o processo de remoção deveria levar de sete a dez dias, dependendo das condições climáticas. Os próprios técnicos da pasta afirmaram que não houve como salvá-la. Um novo exemplar deverá ser plantado no local.