Qual será nosso legado ambiental aos nossos descendentes
A preservação do meio ambiente, como habitat de todos os seres vivos, dos humanos aos mais microscópicos dos seres, é tão importante – ou até mais – que a economia. Há em todo o Planeta – e no Brasil é muito acentuada – uma elite burra e boçal, que não entende dessa forma. Principalmente por que é possível, sim, desenvolver sem destruir. Empreender sem matar e ter uma economia forte sem o custo da ganância.
Não venho isso como utopia ou posicionamento ideológico. Mas como questão de sobrevivência. O que tem de gente comemorando e batendo palmas ao esvaziamento dos ministérios do Meio Ambiente e dos Povos Originários é uma grandeza. Com certeza, a ignorância em não perceber um futuro desolador é proporcional ao interesse em contar as riquezas imediatas.
Essa elite, infelizmente, está pensando apenas no hoje, sem entender que no amanhã seus filhos, netos e bisnetos não encontrarão um ambiente saudável para viver e até mesmo sobreviver. Que tipo de comida comerão? A envenenada pelo agronegócio predatório? Que tipo de água beberão? A contaminada por metais pesados? Que ar respirarão. O dos desmatamento criminoso? Dos escapamentos? Das queimadas? Dos gazes tóxicos das chaminés sem filtros?
Enfim. Ou essa elite aprende e prepara um futuro digno para todas as gerações futuras ou verão seus descendentes bebendo urina, comendo fezes e capim seco. Pouca coisa há a fazer, enquanto essa mentalidade prevalecer na classe que domina a economia, mas joga no lixo a capacidade de entender. O conhecimento e a inteligência.
O caos é logo ali. Nossa geração ainda não o verá, embora já sinta seus efeitos. Ainda dá tempo de aprender.