Prefeitura afirma que ainda acredita na Cidadela União

Prefeitura afirma que ainda acredita na Cidadela União

A Tribuna conseguiu, finalmente, um posicionamento do município

Antonio Claudio Bontorim
LIMEIRA
claudio.bontorim@tribunadelimeira.com.br

Depois de seis anos de seu anúncio solene e cerca de nove matérias produzidas pela Tribuna de Limeira, sobre a Cidadela União, inclusive quando divulgou, em primeira mão, que o município teria um novo terminal urbano intermunicipal, até a retomada das discussões, no último dia 18 de maio, a Prefeitura de Limeira finalmente se pronunciou sobre o tema. Desde que retornou a pauta, no último dia 18 de maio, a Tribuna vem buscando esse posicionamento e, finalmente, após o anúncio da suspensão do projeto, pela HBS Participações, proprietária da área, o município respondeu aos questionamentos da Tribuna.
Segundo a Secretaria de Urbanismo, que estava participando das tratativas junto à Câmara Municipal, através de sua Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos, A HBS não comunicou, oficialmente, à prefeitura, sobre a suspensão do projeto em Limeira. A Tribuna questionou, também, se com a suspensão do projeto Limeira ficaria sem a nova Estação Rodoviária, a pasta afirmou que “os processos que tratam do empreendimento bem como de suas contrapartidas permanecem inertes, sem movimentação por parte dos empreendedores”.
Sobre prováveis prejuízos ao município, com a suspensão das obras, a Secretaria de Urbanismo aguara uma comunicação oficial à prefeitura sobre a suspensão do projeto. Outro questionamento da Tribuna foi se a prefeitura ainda acreditava que o Cidadela União pudesse ser desenvolvido, a pasta foi categórica ao afirmar que “sim”. Vale lembrar, ainda, que desde o anúncio oficial do projeto, que representaria à época, um investimento de R$ 1,6 bilhão ao município, o Poder Público cumpriu todas as obrigações, ao preparar e fazer aprovar na Câmara, a mudança no zoneamento daquela área, liberando os projetos e as obras.

SEM DATA
Até 2018 – o anúncio oficial do investimento foi em dezembro de 2017 – a Tribuna ainda tinha acesso a informações sobre o projeto, mas as notícias foram se escasseando, tornando-se, posteriormente, uma espécie de tabu, entre a própria prefeitura e os investidores. Neste ano, com reclamação de moradores da região, em especial da Vila Camargo, a Câmara retomou as discussões, fez reunião com o secretário de Urbanismo, Matias Razzo, com a HBS e Direcional Engenharia, uma nova parceira do projeto.
Essa reunião aconteceu no dia 18 de maio e nova data, que seria o 6 de julho último, foi reagendada para apresentação de documentos e situação atual dos projetos, porém do dia 16 de junho a HBS comunicou à Câmara que não mais participaria do encontro, uma vez que a Direcional havia desistido da parceria. No último comunicado, a HBS Participações informou que estaria procurando um novo parceiro para as obras.

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