População de Limeira vai a 291,8 mil

População de Limeira vai a 291,8 mil

Crescimento populacional ficou em 5,74% no período de 12 anos e abaixo da média nacional que foi de 6,5%

Antonio Claudio Bontorim
LIMEIRA
redacao@tribunadelimeira.com.br

Com 276.022 habitantes pelo último Censo Demográfico realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2010, Limeira fecha 2022 com 291.869 pessoas, resultantes do Censo do ano passado. Em 2021 a população estimada de Limeira era de 310.783 habitantes, o que não se confirmou. Do Censo de 2010 para o de 2022, o município teve um crescimento populacional de 5,74%, um pouco abaixo do crescimento populacional brasileiro, que ficou em 6,5%. O Brasil tem, hoje, 203.062.512 de pessoas, 12.306.713 a mais que em 2010, quando o país registrava 190.755.799 habitantes. Limeira, por sua vez, ganhou, em 12 anos, 15.847 habitantes a mais.
Segundo o IBGE, a taxa de crescimento anual, registrada em Limeira, ficou em 0,47%, abaixo da média no Estado de SP, que foi de 0,62% e também do país, que ficou em 0,52%, conforme o IBGE. Já a densidade demográfica também teve um pequeno aumento e foi a 502,61 hab/km2 ante os 475,32 hab/km2 do Censo de 2010. Esses são os primeiros dados publicados pelo IBGE, que divulgou os resultados do Censo 2022. Já em relação à população estimada pelo IBGE em 2021, 310.783 habitantes, houve uma queda de 6%. No Estado de São Paulo, também houve crescimento, com a população subindo 41.262.199, em 2010, para 44.420.459, em 2022. Um aumento populacional de 7,6%, desta vez acima da média nacional. Limeira é o 94º município do país em população, num total de 5.570 localidades que receberam os recenseadores, incluindo o Distrito Federal e Fernando de Noronha e o 1.880° na taxa de crescimento.
O coordenador do Censo em Limeira, Carlos Arroyo, informou à Tribuna de Limeira, que 124.260 domicílios foram recenseados, sendo 104.444 particulares permanente ocupados; 19.701 particulares permanente não ocupados; 26 particulares improvisado; 38 coletivo com morador; 11.992 particulares permanente não ocupados (vagos) e 7.709 particulares permanente não ocupados, de uso ocasional. Pela análise do IBGE,  é possível que em próximas divulgações esses dados possam ser alterados por revisões de municípios que ainda se encontram em fase de fechamento de indicadores, fechados no dia 28 de maio de 2023.
Para Carlos Arroyo, as estimativas populacionais mostraram-se superestimadas. De acordo com ele, para o levantamento correto das estimativas é importante a realização dos Censos Demográficos em anos terminados em zero, e a Contagem da População em anos terminados em cinco. “Não houve a Contagem da População inicialmente prevista para 2015 e o Censo de 2020 foi adiado para 2022”, lembrou.

BRASIL
O Censo 2022 mostra que a população do Brasil atingiu 203.062.512 pessoas, com aumento de 12,3 milhões desde a última coleta, feita para o Censo 2010. Os dados foram divulgados na quarta-feira, 28, pelo IBGE. A diferença, de 6,5%, significa que o crescimento médio da população nos últimos anos foi de 0,52%, o menor registrado no país desde 1872, quando foi realizado o primeiro censo do país.Os dados têm como data de referência o dia 31 de julho de 2022 e fazem parte dos primeiros resultados de População e Domicílios do Censo Demográfico 2022. A informação é do IBGE.

Região Sudeste é
a mais populosa

Pelos primeiros dados do Censo 2022, com 84,8 milhões de habitantes, a Região Sudeste se manteve como a mais populosa. O total de habitantes equivale a 41,8% da população do país. Na sequência estão o Nordeste (26,9%), Sul (14,7%) e o Norte (8,5%). A região menos populosa é a Centro-Oeste, com 16,3 milhões de habitantes ou 8,02% da população do país. Se levar em conta a comparação dos censos demográficos de 2010 e 2022, o crescimento anual da população não ocorreu de maneira uniforme entre as grandes regiões. Embora seja menos populoso, o Centro-Oeste registrou maior crescimento, resultando em taxa média de 1,2% ao ano nos últimos 12 anos. São Paulo, Minas Gerais e o Rio de Janeiro são os três estados mais populosos do país e concentram 39,9% da população.
O Censo 2022 mostra, ainda, que houve aumento também no número de domicílios do país. Conforme o Censo 2022, a alta é de 34% ante o Censo 2010, totalizando 90,7 milhões. As unidades domiciliares foram classificadas na pesquisa atual em categorias, de acordo com sua espécie. O critério levou em consideração a situação de seus moradores na data de referência da operação. As categorias são domicílios particulares permanentes ocupados, domicílios de uso ocasional, domicílios vagos, domicílios particulares improvisados ocupados e domicílios coletivos com moradores e sem moradores. Conforme os dados do Censo 2022, em 1.000.667 domicílios os moradores se recusaram a responder ao questionário. (Agência Brasil)

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