Na Grande Área

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ATÉ O fechamento desta coluna, na tarde de sexta-feira, 13, um clima de apreensão pairava sobre os atores do campeonato amador de Limeira. É que, mesmo com a manifestação datada de 10 de outubro do presidente da Liga Desportiva Limeirense, Rafael Dias Tomazini, confirmando a realização da sétima rodada neste final de semana, um áudio jogou água no chope. 

 

A LIGA confirmou que estaria tudo certo entre Prefeitura e equipe de arbitragem, porém, um suposto representante dos “homens do apito” alegou que possivelmente não teria número suficiente de profissionais para arbitrar todas as partidas. Em outras palavras, poderia acontecer algo inusitado: alguns jogos seriam realizados, outros não. 

 

COMO A Prefeitura, para variar, emendou o feriadão, os contatos estavam suspensos. Segundo um dirigente que passou essas informações, caso esta rodada seja suspensa completamente, por falta de árbitros, dificilmente o Amador, em suas três divisões, seria concluído ainda este ano. Claro, por falta de datas. A conferir. 

 

SELEÇÃO brasileira volta a campo nesta terça-feira, em Maldonado, Uruguai, na cidade turística de Punta Del Este. O lugar é maravilhoso, e tomara inspire Fernando Diniz a fazer algo que não conseguiu na partida de Cuiabá: impor suas ideias com mais assertividade. 

 

EXISTEM dois problemas crônicos com o Brasil. O primeiro está no sistema defensivo. Sob o comando de Tite, a seleção jogava com volantes “construtores”, que não eram essencialmente marcadores. Isso expõe demais a defesa. Não perdemos para Camarões, por exemplo, porque jogamos com os reservas, mas devido à fragilidade da recomposição em contra-ataques. 

 

CONTRA A Venezuela começamos com Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana. Para protegê-los, apenas Casemiro e Bruno Guimarães. É ou não é pedir para levar um golzinho? E quanto ao ataque? 

 

VIVEMOS um período de transição, com uma boa safra de novos atacantes. Porém, a questão, assim como no Catar, é transformar em gols as inúmeras oportunidades que são criadas. Isso foi fatal na eliminação contra a Croácia, quando não conseguimos furar o bloqueio dos adversários. Diniz tem que ousar na próxima convocação, e esquecer um pouco de Vini Junior, Rodrygo, Richarlyson e Gabriel Jesus. 

 

DESTA VEZ dou razão ao “meninão”, atingido por um saco de pipocas em Cuiabá. Isso não é torcer, é agredir. Quem ainda se importa com o desempenho da seleção tem que se adaptar aos novos tempos de Neymar Jr., hoje um coadjuvante de luxo.

 

LEILA Pereira tem uma vida confortável, pode comprar bolsas de cinco mil dólares ou sapatos Prada ou Christian Louboutin, por mil, mas tem que reforçar sua equipe também. Em 2022 foram 10 contratações; neste ano, apenas duas. Por isso, durante a coletiva, ela não tinha muito o que dizer, exceto refutar “aposentados”. O momento é difícil, mas absolutamente normal, volto a dizer. Verdão tropeça, mas não cai. Ótimo fim de semana, amigos!

Ilustração: CBF

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