Na GRANDE Área

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COLUNA de hoje é dedicada aos nomes imortais do futebol profissional de Limeira, em regra esquecidos pelo tempo, infelizmente. Restam para nós, amantes desta época glórias, algumas fotos e reencontros de enorme satisfação. Foi o que me aconteceu ao rever meus queridos amigos Luis Carlos Dadona, o Nescau, e Martinho Olivatto, o Tute. 

 

DADONA, segundo informações de sua “assessoria de imprensa”, ainda bate a sua bolinha – última vez foi no Gran São João, na semana passada – enquanto Tute se dedica ao ciclismo atualmente. Nos encontramos na reinauguração da praça de esportes João Ferraz, que nos deixou há 12 anos. 

 

CURIOSAS minhas lembranças com ambos, fora do âmbito profissional. Os dois frequentaram, por anos, as tardes de sábado no EC Estudantes. Dadona jogava pelo time do saudoso Odécio Cavinatto, desfilando nos gramados com atletas como os irmãos Campos, Carlinhos e Claudinho, além de Vivaldo Bortolan. Tute, por sua vez, era lateral do glorioso time de veteranos, e atuou dezenas de vezes ao lado de seus ex-companheiros Sormani e Betinho Badê. 

 

JOÃO FERRAZ acabou não jogando no Estudantes por uma razão curiosa. Convidado para atuar em algumas ocasiões, ele percebeu que não teria muito espaço porque em sua posição estava o não menos talentoso Osmar Bacan, o Tatão. Ele decidiu, então, jogar sua âncora da Merck Back, história que ele me contou durante uma jornada esportiva. 

 

POR FALAR em praça de esportes, em seu pronunciamento durante a reinauguração, Tute disse, com toda a razão, que hoje em dia tudo está mais fácil. A bola melhorou, os uniformes são mais leves, e o gramado sintético, como aquele colocado no Jardim São Paulo, é impecável: “Não dá pra imaginar um sujeito matando a bola com a canela em um campo assim”, definiu bem. 

 

COMENTEI com eles sobre os xingamentos de torcedores. Ambos disseram que isso aconteceu sempre e me lembrei de uma passagem envolvendo o saudoso Hilário Pucci.  Certa ocasião, no Estudantes que ajudou a fundar, ele levou uma pancada e ficou estatelado no gramado. Um sujeito disse, do barranco: passa o dedo nele que ele levanta. 

 

HILÁRIO (o escudo do EC Estudantes foi desenhado por ele, lembrando o seu clube de coração, o São Paulo), semple explosivo, rastejando com o rosto exibindo sua fúria, foi até o alambrado e disse para o sujeito: “vou passar o dedo na sua mãe pra você ver como ela se levantará na hora”. Claro que o verbo “passar”, usado aqui, seria outro, evitado por respeito ao leitor.  

 

ZANGADOS como o Hilário, vi muitos, um de nome Tupi, jogou alguns anos no Estudantes. O outro era o saudoso Baby D’Andrea, que se transformava em gigante quando era caçado em campo. Bons tempos, quem, viu. 

 

NÃO me sinto inspirado para comentar o Brasileirão. Esse Timão acaba com a gente… Ótimo final de semana, amigos.     

 

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