Limeira está em posição “satisfatória” para a dengue

Limeira está em posição “satisfatória” para a dengue

O trabalho de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, desenvolvido pela Prefeitura de Limeira, por meio da Divisão de Controle de Zoonoses, apresenta resultados positivos em relação à dengue. O Índice de Infestação Predial no município, divulgado nesta  semana, é de 0,3, enquadrando-se no patamar mais baixo na escala, que vai de 0 a 1. Realizado agora em julho, o levantamento envolveu 4.652 imóveis na cidade. De acordo com parâmetros do Ministério da Saúde (MS), índices abaixo de 1 indicam cenário “satisfatório”. Entre 1 a 3,9, a situação é classificada como “alerta”, enquanto números superiores a 3,9 configuram quadro de “risco” para os casos de dengue.
O prefeito Mario Botion ressalta que esse índice é consequência das atividades de prevenção que acontecem em todos os bairros da cidade, mas especialmente, nas áreas de maior incidência do mosquito, intensificadas desde o início do ano, a partir da Avaliação de Densidade Larvária elaborada em janeiro. “Esse resultado mostra a importância da estratégia de prevenção e trabalho de excelência dos nossos agentes”, citou.
Gerente da Divisão, Pedrina Costa, enfatizou a necessidade de seguir firmemente com as ações de prevenção ao Aedes, que envolvem visitas a pontos estratégicos, visitas a imóveis especiais, operações de limpeza compulsória, entre outras. “É preciso observar que os casos de dengue continuam sendo registrados no município”, completou. Desde o início do ano, foram confirmados 477 casos da doença e outros 574 estão sob investigação. Houve, ainda, um óbito.
Nos imóveis pesquisados, foram localizados 461 recipientes propensos à formação de criadouros. Desse total, 315 (68,3%) apresentavam água, sendo que 13 (4,1%) abrigavam larvas do mosquito. Dentre os criadouros com água, os mais comuns foram as latas e frascos inservíveis (com 87 ocorrências), os pratos e pingadeiras (com 57 registros) e as garrafas retornáveis (com 31 apontamentos). Sobre esses recipientes, Pedrina alerta para o fato de que o risco poderia ser evitado, considerando-se que 62,5% dos objetos eram móveis e 32,5%, passíveis de remoção. De acordo com o levantamento, todas as regiões da cidade receberam classificação “satisfatória”. A que apresentou o índice mais elevado (0,68) abrange os bairros Abílio Pedro, Belinha Ometto e Nossa Senhora das Dores.

Texto: Cibele Gianechini – jornalista/Ilustração: Freepik

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