Fora de Expediente

Fora de Expediente

Antonio Claudio Bontorim
Redação
LIMEIRA
redacao@tribunadelimeira.com.br

Como deve ser
Um vereador tem quatro anos para fiscalizar e cobrar o Poder Executivo por obras e melhorias. Independentemente se for da base política do inquilino da vez da prefeitura, ou seja, do prefeito, ou da oposição.

Como de fato é
O parlamentar da situação está sempre junto com seu líder da vez; vai a reuniões no gabinete e se aproveita da visibilidade que isso pode trazer, enquanto suas cobranças vão ficando na gaveta de seu gabinete.

Perda de tempo
Ao fim da legislatura e às vésperas de novas eleições, se o parlamentar é preterido em suas pretensões e aspirações, o que ele faz? Vai para a oposição e começa a cobrar por aquilo que ele teria e com muito mais chances de conseguir, quando fazia vassalagem ao dono do Poder Executivo da ocasião.

Resumo da obra
“Fiz que fui, não fui e acabei fondo”, como explicaria um jogador do XV de Piracicaba aos microfones de uma emissora de rádio, após uma partida, pelo gol feito durante importante jogo, no Estádio Barão da Serra Negra, na linda Noiva da Colina.

E a semelhança
E aqui em Limeira, aconteceu a mesma coisa, só que de forma diferente. O vereador fez que foi, tentou ir, mas acabou não fondo… Ou seria melhor, no fundo.

Oportunidades
Betinho, entretanto, já começou a se utilizar de aplicativos de mensagens para propor suas ideias. E uma, diga-se, foi bastante interessante. Trazer os talentos da periferia para o Centro, ou seja, trazer a Cultura de fora para dentro. O que, com certeza, não é feito.

É preciso mudar
A chamada descentralização da Cultura, hoje, em Limeira, é levar espetáculos para os bairros. O que é bom. Mas são sempre os mesmos. É preciso explorar os talentos que existem por lá. Essa é a proposta do vereador-pré-candidato.

Tudo tem limite
Por falar em campanha eleitoral, o “jornalzinho” do PSD, partido do prefeito Mario Botion, é um acinte e imoral. Uma campanha deslavada, destacando-se a pré-candidata Erika Tank (PL) à sua sucessão do próprio Botion. Pode até ser uma publicação legal, dentro dos prazos estabelecidos, mas é imoral do ponto de vista da isonomia.

Investigar é bom
A publicação se apresenta como “Revista Informativa do Diretório Municipal do PSD Limeira – Prestando Contas”. Não consta dela, entretanto, expediente e nem crédito de fotos. Espera-se, no mínimo, que não sejam fotos oficiais. Consta uma tiragem de 10 mil exemplares, e os CNPJs do partido e da gráfica.

Definição justa!
E, nas mídias sociais, os três pré-candidatos já oficializados tentam mostrar competência, mas como disse Roberto Lucato, em seu editorial no Farol de Limeira da quinta-feira, 4, é muito sorriso e está mais para propaganda de creme dental. Alguém se lembra do “Kolynos, ah!”.

Do outro planeta
Brincadeiras a parte, a realidade é mais dura e mostra outra situação. É menos sorriso e muito mais ranger de dentes. Administrar, que é bom, nada!

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