De novo, o transporte

De novo, o transporte

Existem várias maneiras de se classificar uma administração pública. A depender do grau de necessidade do munícipe, sua avaliação poderá ser melhor ou pior do que um semelhante. Pessoas que moram próximas das UBSs ou que delas necessitam com frequência, apontam com precisão se foram nem atendidas ou não. Da mesma forma, usuários do transporte público sabem quando os motoristas correm demais, se são atenciosos e principalmente quais são as condições dos abrigos onde param os ônibus. Por outra lado, moradores da zona rural sabem até a quantidades de buracos de uma estrada de terra, e como é bem-vinda uma motoniveladora depois das chuvas. Para atender a essas necessidades, o gestor público possui uma imensa equipe, e subcoordenadores os quais são conhecidos, em municípios, como secretários. O atual governo de Limeira, em linhas gerais, presta um bom atendimento aos pagadores de impostos, auxiliado por um robusto orçamento que chegou ao patamar de bilhão. Entretanto, o calcanhar de Aquiles continua na Mobilidade Urbana. Ainda ontem, mais uma vez, tive que atravessar a confluência do final da Avenida Castello Branco com o início da Rua Pedro Elias, e novamente me deparei com um enorme congestionamento. O problema é o mesmo em todos os finais de tarde, e não parou por aí, o que já seria um absurdo. Prosseguindo sentido centro, os semáforos da conhecida rotatória da Ford, onde nasce a rua Dr. Trajano, estão sem uma sincronia lógica, retardando desnecessariamente o percurso de quem trafega. No primeiro caso, talvez nem exista a necessidade de semáforo, mas ajudaria a presença de um guarda de trânsito para tornar a fluidez mais racional. E no segundo, alguém da secretaria para verificar, com frequência, a sincronização. É exigir demais? Não, porque a maioria dos moradores depende do transporte, e nossos gargalos só aumentam.

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