Confrontos intermináveis

Confrontos intermináveis

EDITORIAL
O turismo, inegavelmente, proporciona conhecimentos adicionais aqueles que podemos extrair dos livros ou da internet. Porque conviver, mesmo por poucos dias, com nacionais diferentes, dá uma boa ideia de suas preferências e sem dúvida nenhuma de sua educação. Alguns limeirenses estiveram no Peru, recentemente, e acharam o povo meio grosseiro, e não duvido que sejam. Os sul-americanos costumam apresentar uma certa soberba sobre seus vizinhos, aparentando estar em posição de superioridade, e neste ponto o Brasil é um caso à parte, devido ao seu tamanho territorial. Os argentinos, particularmente, constituem um exemplo típico, porque não são exatamente os queridinhos das américas, e talvez sejam os maiores representantes da permanência de resquícios coloniais. Dizem, por exemplo, que eles não passam de italianos que pensam ser ingleses e falam castelhano, mas justiça seja feita. Os residentes de Buenos Aires, segundo moradores de outras regiões, são mais arrogantes e difíceis de lidar. E também são os mais briguentos, exemplo disso, a ponto de não conseguirem oferecer estrutura de segurança para uma final de Libertadores. Boca e River decidiram o torneio na… Espanha! E no último final de semana eles estavam de volta, tendo pela frente dois símbolos icônicos: a praia de Copacabana e o Maracanã. A obsessão pelo mar é óbvia, porque é o Rio da Prata que banha a capital argentina, e pelo estádio Mário Filho é porque recentemente foi palco de importantes conquistas, Messi que o diga, mas por que eles brigam tanto? Por que eles arrumam tanta confusão? É um mistério, mas voltando à situação cultural, os argentinos são extremamente racistas, pois se consideram superiores aos outros latinos. Ao nos chamarem recorrentemente de “macaquitos”, eles apenas externam um pouco do acham de nós, brasileiros, mas insisto: os porteños, os residentes de Buenos Aires, são mais, digamos, insuportáveis, e lá estão os principais clubes de futebol da Argentina. Felizmente voltaram derrotados, o que tornou o retorno mais demorado… e chato.

Ilustração: Freepik

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