Cidadela União volta à pauta
Marco Xavier (Cidadania) levou assunto à Comissão de Obras, que reuniu secretário municipal proprietária de área
Antonio Claudio Bontorim
LIMEIRA
claudio.bontorim@tribunadelimeira.com.br
Os vereadores têm como base de sua atuação os pedidos e reclamações feitas pela população como um todo. E, nos últimos anos, o abandono da área da antiga Cia União, na Vila Camargo tem sido muito citado. E, neste ano, várias dessas reclamações já chegaram aos parlamentares, em especial ao vereador Marco Xavier (Cidadania), que mesmo sem fazer parte, provocou a Comissão Permanente de Obras e Serviços Públicos, que no último dia 18 reuniu, na Câmara, representantes da HBS Participações Ltda., proprietária da área e Direcional Engenharia, que são responsáveis por desenvolver o empreendimento Cidadela União, anunciado em 2017 e aprovado com contrapartidas ao município desde 2018.
Segundo Marco Xavier, em conversa com a Tribuna de Limeira, que uma semana antes do anúncio oficial, divulgou em um furo de reportagem na imprensa limeirense, que a nova estação rodoviária seria construída no local, os problemas da área da antiga União são antigos e temos cobrado há tempos, por meio de indicações e requerimentos, tanto a manutenção do local quanto a demora no início das obras do projeto Cidadela União. “Recebemos muitas reclamações de munícipes em razão da sujeira, mato e presença de usuários de drogas e é um assunto que venho acompanhando”, falou. Por isso ele oficiou a Comissão de Obras para convidar os interessados no projeto a participarem da reunião e esclarecer sobre a demora no início das obras e todo andamento dos processos.
Segundo nota distribuída pelo Núcleo de Imprensa da Câmara, com o objetivo de apurar quais são as dificuldades para liberação do empreendimento, a Comissão de Obras se reuniu com o secretário municipal de Urbanismo, Matias Razzo, e com representantes da empresa HBS Participações Ltda. e da Direcional Engenharia, responsáveis pelo conjunto de obras. Para quem não se recorda, a Tribuna vem fazendo, desde 2017, sucessivas matérias sobre o assunto, cujo conjunto de obras da Cidadela União é de caráter privado, mas prevê a entrega de um Terminal Intermodal de Passageiros, um parque urbano linear e um empreendimento habitacional de interesse social com no mínimo 100 unidades habitacionais de caráter social ao Município.
O secretário de Urbanismo, Matias Razzo, destacou o caráter privado do projeto, sem dinheiro público aplicado. O representante da HBS, Eduardo Bonadio, explicou que a empresa atua como empreendedor do terreno e buscou parceiros para as edificações. “Há três anos, a Direcional fechou parceria com a HBS, contudo, o projeto inicial apresentado passou por alterações, para se adequar ao padrão construtivo da Direcional”, informou Bonadio.
Helena Figueiredo, representante da Direcional, informou que hoje o chamado Cidadela União tem mais de dez protocolos abertos na Prefeitura e com os processos em andamento, em fase de análise e de aprovação. Uma nova reunião com os representantes da HBS e Direcional, e com o secretário Matias Razzo para discutir os andamentos da liberação dos projetos foi agendada para dia 6 de julho, às 14h30. Na próxima edição, a Tribuna trará mais informações.