A Covid-19 e o Censo 2022
Todos estão surpresos com os números iniciais do IBGE sobre o Censo Demográfico de 2023. Apesar de os números finais levarem em conta a média dos domicílios que ficaram sem responder – ou melhor, se negaram a responder – ou seja, esses brasileiros estão também contemplados nas estatísticas, houve uma desaceleração do crescimento demográfico, o que praticamente estagnou a população nacional.
E se tomarmos o exemplo nacional e estadual como exemplo, a perspectiva é a mesma, ou seja, Limeira segue na esteira das demais localidades, o que causa uma preocupação. Principalmente se levando em conta que em 2021 a perspectiva era para 310 mil habitantes. Ficamos em 291 mil, pouco mais de 15 mil pessoas a mais nos últimos 12 anos – Em 2010 éramos 276 mil. É mais uma prova, também, que os números do governo federal para a Covid foram descaracterizados. Ou seja, houve mesmo uma subnotificação, o que representa que o número de perdas foi muito maior do que os números oficiais.
O que não é novidade, mas está bem implícito nos números do Censo. Por esse plano de visão fica óbvio que as informações oficiais foram tendenciosas e abaixo da realidade.
Mesmo assim, a exemplo de países da Europa, como Itália e Portugal, mostra que o Planeta está envelhecendo e, principalmente, as expectativas em torno do crescimento da população idosa.
Está faltando crianças nessas estatísticas.