Campanha conscientiza sobre tratamento e sintomas da hanseníase
A Prefeitura de Limeira, por meio da Secretaria de Saúde, inicia o ano com a campanha “Janeiro Roxo”, que prevê a conscientização sobre a hanseníase, doença infectocontagiosa, causada pelo Bacilo de Hansen. Quando não tratada, atinge pele e nervos, podendo causar incapacidades físicas e evoluir para deformidades.
Durante o período, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) irão desenvolver ações para alertar a população sobre os sintomas, diagnóstico e tratamento da hanseníase. Além das atividades educativas, as UBSs Nova Suíça, Campo Belo e Odécio Degan farão a busca ativa de casos, entre os pacientes atendidos pelas unidades. Profissionais de saúde também sendo capacitados acerca da patologia.
Os primeiros sinais da doença são manchas avermelhadas, esbranquiçadas ou amarronzadas na pele. Em algumas áreas, ocorre perda ou ausência de sensibilidade ao calor, à dor e ao tato e sensação de formigamento ou dormência. Também é possível observar queda de pelos, especialmente nas sobrancelhas, e ressecamento da pele, com ausência de suor.
Alguns pacientes ainda relatam dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, e inchaço de mãos e pés. Nos quadros mais graves, há diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face, úlceras nas pernas e nos pés, e ainda, nódulos avermelhados e doloridos no corpo.
O contágio se dá pelas vias respiratórias, por meio de gotículas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa contaminada. Já a prevenção envolve o diagnóstico precoce e tratamento dos pacientes, além da investigação de pessoas que residem ou já residiram com pacientes acometidos pela doença.
O tratamento é oferecido gratuitamente pela rede municipal de saúde e pode durar de 6 meses a 1 ano, dependendo da forma em que se apresenta a doença. O serviço de referência para pacientes com hanseníase é a Policlínica, que abriga um ambulatório médico, com especialistas, fisioterapeutas e dispensação de medicamentos.
No ano passado foram registrados três casos da doença, contra quatro presentes em 2022, oito em 2021 e cinco em 2020.